Seg, 15/04/2024 - 08:14
O Foral Dionisino d’El Rei Povoador foi o tema escolhido para a décima primeira edição da feira medieval, que começou na sexta e terminou ontem. Este foi o ponto de partida para esta viagem histórica, recriando vários momentos do quotidiano daqueles tempos. Claro que, comerciantes também não faltaram. “Isto requer muita arte e engenho. Tem que se aprender o ofício para depois as curtir como deve ser”, disse Artur Fernandes, que esteve a demonstrar costumes de outros tempos: tratar peles. “Vimos de Coimbra. Gostamos muito de vir. As pessoas são muito acolhedoras e aderem muito bem”, frisou Fátima Roseiro. A feira corre sempre bem. É simpática”, sublinhou Susana Mota, outra das participantes, que vende ginga de Óbidos.
O presidente da câmara, José Meneses, assinala que esta é uma feira medieval bastante especial. “O que distingue a nossa feira das demais, que aconteceu pelo resto do país, é que, desde os comerciantes, às comissões fabriqueiras, associações e pessoas singulares, há uma envolvência muito grande, aliado ao nosso bem receber, que está no nosso ADN”.
A concretização da décima primeira edição da feira medieval custou 210 mil euros. Um investimento importante para o concelho. “Não nos arrependemos do valor porque o retorno é um bom estimulante para a economia local. Até há quem diga que devíamos fazer duas feiras medievais por ano”.
Com vem sendo hábito, a feira aconteceu no centro histórico da vila, contando com recriações da época medieval, tabernas, artesãos e mercadores.
Escrito por Brigantia