Sex, 06/02/2009 - 09:10
Américo Pereira não aceita o facto de as câmaras apenas pertencerem a um conselho consultivo que não tem poder de decisão.
De recordar que esta situação advém da aprovação do Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho.
O autarca de Vinhais não concorda e quer uma voz mais activa na gestão da área protegida.
“As autarquia locais são os legítimos representantes das populações e por isso têm de participar no órgão de execução das políticas do parque ao nível da decisão” considera Américo Pereira “e não pode fazer parte de um órgão meramente consultivo porque não se percebe como é que os proprietários de terrenos não são tidos nem achados em decisões sobre esses terrenos”.
O secretário de estado do ambiente diz que a participação das câmaras para tomar decisões é dispensável.
“Não me parece necessário porque o órgão, que está em vias de ser constituído, é estratégico e é onde queremos ver envolvidos todos os actores em particular as câmaras” refere Humberto Rosa.
O presidente da câmara de Vinhais discorda e mostra-se convencido que o plano de ordenamento ainda vai sofrer alterações.
“A opinião do secretário de estado é que isso não se pode mudar mas a minha opinião é que isso se vai mudar e estou convencido que brevemente o plano de ordenamento do parque vai sofrer alterações” afirma Américo Pereira.
Apesar de entender que nem tudo está mal no plano de ordenamento, o autarca de Vinhais considera que também terá de haver mudanças noutras matérias.
Escrito por Brigantia