Onze por cento dos transmontanos admite que não tomam o pequeno almoço

A nutricionista Raquel Abrantes foi a coordenadora do inquérito e revela que os dados da população do Interior Norte estão próximos daquilo que acontece no resto do país.

“Comparando, os resultados globais do estudo estão em linha com os do resto do país, em que 90 por cento dos inquiridos revelaram tomar o pequeno-almoço todos os dias.”

Raquel Abrantes revela que a maioria dos transmontanos admite tomar o pequeno-almoço mas, na sua opinião, poucos o fazem da melhor forma.

“Um pequeno-almoço equilibrado e completo deverá ser composto por cereais, pão, tostas, cereais de pequeno-almoço, uma fonte de lacticínios (leite, iogurte, queijo) e uma peça de fruta. Quando se fala quais os alimentos preferidos, 89 por cento dos brigantinos referiram o pão, as tostas, o leite, a manteiga, o creme de barrar e o café. Temos uma falta de fruto porque apenas 22 por cento referiram ingerir fruta. Muitas pessoas dizem que tomam o pequeno-almoço mas tomam apenas um café ou um bolo na pastelaria. Isso não é um pequeno-almoço completo.”

Na rua, muitos admitem tomar o pequeno-almoço, mas ao fim-de-semana é que é mais completo.

“Tomo sempre uma chavenazinha de cevada e depois uma peça de fruta a meio da manhã”, diz José Rosas. Já José Costa come apenas “uma peça de fruta de manhã”. “Normalmente como umas torradinhas e café com leite. A meio da manhã mais torradas e um pouco de fruta com pão”, revela Óscar Morais.

Mesmo assim, 76 por cento dos residentes no Interior Norte referem que o pequeno-almoço é a refeição mais importante do dia.

Escrito por Brigantia