Sex, 11/04/2025 - 08:11
De forma a reduzir a população de vespa asiática, diminuindo o impacto desta espécie invasora sobre a apicultura, o município de Vila Flor instalou 65 armadilhas, espalhadas por vários pontos do concelho.
Segundo o presidente da câmara, as armadilhas são distribuídas anualmente. Pedro Lima diz que o objetivo é compreender a distribuição da espécie no concelho e onde é necessária intervenção. “Elas capturam a vespa e, depois, são monitorizadas, de 15 a 15 dias, até final de julho, para verificar a sua presença ou não e ver nível de ataque. Tenta-se fazer de uma forma que seja representativa para o concelho, em termos geográficos. Temos consciência que é uma praga que afeta muito a apicultura e, portanto, essas armadilhas são uma forma de termos um raio-x sobre a presença da vespa e poder identificar as zonas mais propícias à sua propagação e onde é que os nossos meios têm que ser aplicados para intervir”.
Além da distribuição anual destas armadilhas, o município tem uma equipa técnica para que o combate à espécie invasora tenha mais resultados. “Isto tudo é feito com peso e medida, seguindo indicações técnicas para, evidentemente, tentarmos identificar os locais mais propícios e para podermos fazer, de certa forma, se tiver de ser feita, uma prevenção”.
Uma vez que a vespa tem causado vários prejuízos aos apicultores, Pedro Lima diz que este é um investimento e não uma despesa. “O investimento não é muito significativo, em termos diretos, ultrapassa os 2 mil euros”.
A presença da Vespa Velutina em Portugal está confirmada desde 2011. A espécie é predadora da abelha europeia e tem causado grandes prejuízos aos apicultores.
Escrito por Brigantia