GNR aconselha comerciantes de Miranda do Douro

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Qua, 23/12/2009 - 11:16


Para evitar assaltos a estabelecimentos comerciais, a GNR de Miranda do Douro e a Associação Comercial local organizaram uma acção de sensibilização junto dos lojistas da cidade para lhes transmitir alguns conselhos de segurança. Por norma, o Natal é uma época em que há uma maior movimentação de pessoas nos estabelecimentos comerciais, bem como um aumento significativo de volume de dinheiro. Factores que tornam o comércio mais vulnerável a certos tipos de crime.  

Por isso, a GNR divulgou algumas medidas de protecção para aumentar a segurança nas lojas.

“Colocação de portas e janelas com fechaduras reforçadas, instalação de sistemas de videovigilância e instalação de alarmes” adianta o tenente Pedro Pino, da GNR de Miranda do Douro, acrescentando que há ainda “pequenos procedimentos a ter no dia-a-dia evitando estar uma pessoa sozinha a tomar conta do estabelecimento e cuidados redobrados com cheques, notas e cartões de crédito”.

 

O tenente Pedro Pino indica ainda outras medidas a ter em conta em caso de assalto. “É importante observar pormenores dos assaltantes, como é o caso das características morfológicas ou outras em particular como peircings e tatuagens, o modo de andar, se está armado ou não, a linguagem, a pronuncia”. Por outro lado, também é fundamental observar a fuga e o modo como se faz. “Se é uma viatura e sempre que possível apontar a matrícula, marca, modelo e cor do veículo”.

 

O secretário da Associação Comercial de Miranda do Douro salienta a importância destas acções embora admita que na cidade há poucos assaltos, apesar da proximidade com Espanha.

“Há poucos assaltos pois estamos longe dos grandes centros, mas estamos muito próximos de Espanha e se os larápios se aperceberem que aqui é fácil, eles deslocam-se” refere. Por isso, “estas conferências são importantes para a prevenção”.

 

Além dos assaltos, há também o problema das notas falsas.

José Seixas, que já foi vítima deste tipo de crime, critica o sistema judicial pela actuação nestes casos. “Ainda foi com a antiga moeda, veio uma pessoa a pedir-me para destrocar uma nota para pagar a um taxista que não tinha trocos e quando eu me apercebi já era tarde demais” conta, acrescentando que “devemos sempre alertar as autoridades mas muitas vezes também somos vitimas do sistema judicial porque não há forma de justificar como é que ela apareceu”.

 

A GNR a divulgar medidas de segurança aos comerciantes de Miranda do Douro, numa altura em que o negócio corre melhor.

Escrito por Brigantia