Seg, 31/03/2008 - 08:17
Em Bragança, passaram por este rastreio cerca de uma centena de pessoas. Rui Machado, membro da sociedade, mostra-se satisfeito com o resultado da campanha na cidade transmontana. “O número de pessoas foi superior à capacidade instalada, o sucesso foi total em termos de adesão, estamos muito satisfeitos”, afirma Rui Machado. Os resultados da campanha vão ser divulgados em Junho no Congresso Nacional de Angiologia e Cirurgia Vascular. Mas numa primeira análise Rui Machado revela que da amostra rastreada em Bragança, em 50 pessoas, existem quatro que revelaram sinais de sofrer desta doença. “Quando eu pergunto aos técnicos qual é a sensação, a sensação que dizem é que andará à volta de 4 doentes em cada 50, isso daria 8%, mas são sensações, parece que estará dentro daquilo que os trabalhos internacionais também nos mostram”, esclarece o membro da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular.A Doença Arterial Periférica afecta sobretudo os mais idosos. Em Bragança a maior parte das pessoas foi fazer o rastreio para saber se os sintomas de que se queixam correspondem a esta patologia. “Desconfio que a tenho porque custa-me muito andar, tenho sofrimento das pernas, nos braços e nas mãos que agora até me custam a fechar”, diz uma das pessoas que se encontrava no pavilhão para efectuar o rastreio. Depois de ter iniciado em Vila Real e de ter passado por Bragança, Porto e Lisboa vão ser os próximos distritos a receber a Campanha Nacional de Rastreio à Doença Arterial Periférica.