Sex, 13/06/2008 - 17:57
“Já estivemos melhor, uma média abaixo daquilo que esperávamos, pelo menos umas sete, oito pessoas por mês, este é aquele período em que muitos terminam a escolaridade escolar”, assinala Major Rodrigues, responsável pelo gabinete de recrutamento do exército em Bragança. “Alguns não têm aproveitamento escolar, outros têm para atingir os objectivos, porque há determinados requerimentos a nível de ensino escolar, que para exercerem exigem determinadas habilitações e então alguns estão a evoluir nas suas habilitações para se poderem candidatar”, esclarece o responsável.
Major Rodrigues, responsável pelo gabinete de recrutamento do exército em Bragança, acrescenta que tem havido muitas inscrições por parte de mulheres. “Tivemos um grande incremento de candidatos femininos, digamos que já estamos um bocadinho acima do nível da NATO”, anuncia o Major Rodrigues. “Antigamente era uma coisa barrada, quando abriram as portas era a novidade e o desafio e em muitos casos, o instinto de querer provar que são capazes de fazer as mesmas coisas que os homens, como já sabemos que são capazes”, considera o responsável.
As forças armadas acabam também por ser uma solução para muitos jovens licenciados que não encontram trabalho na área de formação. “São pessoas que já têm outra experiência de vida e muitos deles já têm determinados compromissos financeiros”, explica o Major Rodrigues acrescentando que “às vezes com a dificuldade de acesso no mercado de trabalho vêm nisto a tábua de salvação para poderem ir orientando as suas vidas, enquanto procuram continuar a implementar a sua formação e depois ingressar no mercado de trabalho”.
O gabinete de recrutamento do exército está a funcionar em Bragança desde Novembro de 2005.
Para além de informar os jovens acerca dos deveres militares também dá apoio aos ex-combatentes ao nível das reformas.