Qui, 30/10/2008 - 11:10
Manuel Pires recebeu na semana passada uma carta da unidade hospitalar de Macedo. O documento vinha endereçado e cobrava umas análises ao seu pai, falecido em Outubro de 2004. Na altura, pai e filho moravam juntos. O filho conta que a dívida era de 8 euros e 50 cêntimos.
Acabou por ser a esposa de Manuel Pires a dirigir-se à unidade hospitalar, para esclarecer a situação.
Segundo explica, a esposa perguntou à funcionária do hospital quando tinham sido realizadas as análises. “Ela disse que tinham sido de 1 de Outubro de 2004 e o meu pai faleceu a 3 de Outubro lá no hospital”, conta.
Manuel Pires diz que “é de lamentar que mandem a nota de débito em nome do meu pai, que faleceu no hospital, e que tenham questionado a minha esposa para apurar se tinha recebido, na altura, alguma carta para pagar”.
A questão para Manuel Pires não tem cabimento, uma vez que, caso tivesse sido mandada a carta, como o prazo limite para proceder à liquidação é de 10 dias, o hospital teria que proceder a cobrança contenciosa
Sem nenhum tipo de esclarecimento, Manuel Pires pagou as análises do pai já falecido e não apresentou queixa contra o estabelecimento de saúde.
No entanto, a Brigantia sabe que após a tentativa de obter esclarecimentos sobre este caso, o próprio gabinete do utente do centro hospitalar do nordeste contactou por telefone a família em causa pedindo desculpa pelo lapso cometido pelos serviços administrativos.