Ter, 11/03/2008 - 08:22
A administração Regional de Saúde do Norte tencionava uniformizar a assistência materno-neonatal em toda a região e impôs como prazo limite o último dia do ano de 2007.
A coordenadora da Sub-Região de Saúde garante que a maternidade de Bragança “está a trabalhar nesse sentido” pois corresponde “a um objectivo do bloco de partos”.
Actualmente o serviço é assegurado das 8 da manhã, às 8 da noite, inclusive aos fins-de-semana, mas durante a noite ainda não.
O mesmo cenário se passa na maternidade de Vila Real.
A média de grávidas a utilizar a epidural é actualmente de 50%, mas a ARS-Norte quer que este número ascenda aos 66%, de forma a diminuir o número de cesarianas.
Contactada a ARS-Norte, não obtivemos até ao momento qualquer resposta sobre este assunto.
O acompanhamento da grávida durante o trabalho de parto, por uma pessoa à sua escolha, era outro aspecto que há bem pouco tempo também ainda não era possível em Bragança.
Hoje, conforme manda a lei e a humanização do parto, Berta Nunes garante que Bragança “reúne todas as condições para que as grávidas possam escolher alguém para as acompanhar durante o trabalho de parto”.
ARS-Norte manifestou a intenção de avaliar “periodicamente” estas determinações afirmando que teria impacto no processo de contratualização para os anos de 2008-2010 mas por Trás-os-Montes parece que ainda nem todas se cumpriram.