Qua, 29/04/2009 - 08:19
“É evidente que no nosso distrito não tem qualquer impacto porque não há empresas e não conhecemos nenhuma empresa que tenha encerrado devido à crise” afirma, acrescentando que por outro lado, “das poucas que fecham o número de trabalhadores é muito baixo”.
Afirmações que contrariam as conclusões de um estudo recentemente conhecido, efectuado pela consultora “Informa D&B”, e que dá conta que Bragança foi a região do país onde se registou uma maior subida dos processos de insolvência de empresas no primeiro trimestre de 2009.
Actualmente a taxa de desemprego do distrito de Bragança ronda os 8%, mais um ponto percentual do que a média nacional.
“Essa taxa de desemprego tem muito a ver com a falte de oferta a nível de indústria e serviços, mas há uma oferta muito grande no sector da agricultura e construção civil só que as pessoas não estão para aí viradas” refere Mota Andrade, explicando que “há uma formação escolar superior e as pessoas assim não aceitam com facilidade algum tipo de emprego”.
Mota Andrade lembra que em breve, o desemprego no distrito será atenuado através da construção das estradas que estão anunciadas para a região.
A federação socialista fez esta terça-feira o balanço de quatro anos de governação ao nível Segurança Social e emprego.
Neste campo salientou que os seis projectos financiados pelo PARES também vão contribuir para criar mais postos de trabalho. “A Obra Social Padre Miguel vai criar cerca de 40 postos de trabalho, o Centro Social de Santa Clara criou seis e o Centro da Moimenta vai criar 23” adianta.
Para o PS o Programa de Conforto Habitacional para Pessoas Idosas não teve, no distrito, o sucesso desejado, criticando algumas autarquias por não terem “sensibilidade” para a área social. “Em termos nacionais o programa arrancou em Mirandela mas é pena que muitas câmaras municipais não tenham a sensibilidade que deviam ter para apoiar este medida”. Mota Andrade refere-se directamente à câmara de Bragança, pois segundo ele, no concelho “só foram executadas sete obras das 22 que estavam inicialmente previstas”.
No que diz respeito ao programa Novas Oportunidades, o PS salienta que só em 2008 certificaram as competências 1684 pessoas.
Escrito por Brigantia