Seg, 23/06/2008 - 08:07
Rosália Vargas mostra-se satisfeita com os objectivos alcançados pelo centro de Bragança, mas diz que é preciso mais tempo para o projecto amadurecer.
“Muito positivo e a cidade tem que olhar para este espaço como o seu espaço, mas que não é só da cidade de Bragança, é um espaço do país e que deve abrir fronteiras”, considera Rosália Vargas acrescentando que “que um projecto desta natureza precisa de algum tempo para se ancorar ainda mais, mesmo porque a cultura cientifica não é de todo no nosso pais, mas também em muitos países, não é o que atrai logo mais público, isso é um trabalho que se tem que fazer continuamente desde a escola”.
A responsável pela implementação da rede de Centros de Ciência Viva no país, considera ainda que o Centro Ciência Viva de Bragança se destaca dos restantes centros do país.
“Não hesito em dizer, destaca-se no edifico, aliás é um excelente projecto de arquitectura”, assinala a responsável afirmando que “é um edifício que está todo ele pensado como um grande módulo experimental interactivo, o edifício reponde energeticamente, interage com as pessoas os valores que capta de ambiente, temperatura, de humidade”. “Destaca-se também pela ligação que tem ao Instituto Politécnico de Bragança, é muito importante que os centros Ciência Viva estejam ancorados em primeira mão nas instituições cientificas”, sublinha Rosália Vargas.
Com o objectivo de promover o gosto e o interesse pela ciência, o centro Ciência Viva de Bragança abriu as portas no dia 30 de Junho de 2007. O edifício está localizado na antiga central hidroeléctrica de Bragança, instalada na margem esquerda do rio Fervença.