Qui, 19/06/2008 - 09:14
Como a CP obriga a que uma delas esteja sempre em manutenção, actualmente apenas uma automotora faz as ligações.
Uma situação confirmada pelo presidente do Metro de Mirandela.
José Silvano revela que dentro de dez dias a situação deve regressar à normalidade, o período previsto para estar reparada a composição acidentada. “Uma ficou destruída, a outra descarrilou e está a ser reparada e a outra tem de estar sempre em manutenção” explica o autarca. Esta situação levou a que “neste período específico de 10 ou 15 dias só possa funcionar uma das automotoras”. Para o presidente do Metro de Mirandela “isto tem consequências negativas no cumprimento dos horários”.
José Silvano revela ainda que, antes de acontecer o acidente, o Metro de Mirandela estava a negociar com a CP o aumento do número de viagens entre Mirandela e o Tua, mas o acidente veio a adiar esse processo. “Estávamos a negociar com a CP o alargamento dos horários para fazer mais viagens de forma rentabilizarmos as quatro carruagens” refere o autarca explicando que “como só são usadas duas, as outras duas dava para fazer mais viagens, desde que autorizadas pela CP”. No entanto, “as circunstâncias que se seguiram ajudaram a que alguns desses veículos ficassem danificados e outras tês de estar em manutenção e conservação devido aos acidentes”.
Depois do descarrilamento de uma automotora do metro, que fez três feridos ligeiros, no dia 6 de Junho, a ligação entre Mirandela e o Tua é feita apenas por uma automotora que obriga à redução do número de ligações.
A situação deve regressar à normalidade dentro de dez dias, quando estiver reparada a composição acidentada.