Seg, 11/04/2011 - 10:20
Chegou a ser ocupada por várias pessoas que ali se banhavam nas águas sulfúricas. A Congregação pondera investir nesta zona mas para isso é necessário criar parcerias com outros investidores.“A congregação está aberta para explorar este turismo de saúde e bem-estar proporcionando uma maior qualidade de vida para as pessoas” refere o Padre Eduardo Novo, do Convento de Balsamão, acrescentando que “ainda não houve nenhuma proposta institucional. Há várias pessoas que se mostram interessadas em apresentar projectos, mas em concreto não tivemos nada”. Declarações feitas à margem da conferência “Trás-os-Montes e Alto Douro, um Potencial Competitivo no Turismo Termal” que decorreu este fim-de-semana no Piaget de Macedo de Cavaleiros e onde Jorge Mangorrinha, da Comissão Nacional do Centenário do Turismo em Portugal, defendeu que o investimento em estâncias termais deve partir das autarquias.“Os autarcas têm de ter sensibilidade para os seus próprios recursos concelhios, estimulando os empresários regionais para que percebam que este investimento tem depois outros investimentos completares e pode envolver outros actores como o comércio” refere, salientando que “isso é apostar com inteligência no desenvolvimento regional”. Já há 10 anos que a câmara de Vimioso está envolvida no projecto das Termas da Terronha o que mostra que este tipo de projectos nem sempre é fácil de implementar. Jorge Mangorrinha considera que para além das autarquias, o Estado deve incentivar e apoiar mais o turismo termal.“Defendo que as câmaras municipais pode ser pólos mobilizadores de outros investimentos, mas se houver da parte do Estado, incentivos financeiros para quem investe neste sector, penso que isso poderá ajudar” salienta. Já as termas de Chaves são apontadas como exemplo a nível regional e nacional. A administradora das Termas de Chaves lembrou que cada vez mais a procura das termas está associada ao bem-estar e cada vez menos ao cariz terapêutico. A administradora refere ainda que a aposta na qualidade e numa boa estratégia de comunicação são alguns dos aspectos-chave para o sucesso.
“Foi um trabalho desenvolvido em prol da qualidade dos serviços à qual se junta uma estratégia de comunicação sobre as indicações terapêuticas das nossas águas e com parcerias ao nível do sector público e privado” afirma Maria de Lurdes Campos.
Escrito por CIR