Seg, 21/04/2008 - 09:05
Para a realização do exercício foram criados circuitos diferentes para que não interferissem no normal funcionamento da urgência.
Foi a primeira vez que se realizou um simulacro abrangendo em simultâneo as áreas do pré-hospitalar e do intra-hospitalar, sendo criados locais específicos para receber as vítimas.
Para estas situações é constituído um gabinete de crise que definiu o nível dois de gravidade, “em que se torna necessário convocar os médicos e enfermeiros que estão de prevenção” explica Henrique Capelas, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar, sendo que no nível um “os funcionários que estão de serviço naquele momento são capazes de responder à situação”. Já o nível três “seria o colapso do hospital e teríamos de convocar outras unidades”.
Para o director clínico, estes exercícios são fundamentais para que os profissionais estejam preparados para responder a situações como esta.
“Até cerca de 30 pessoas temos capacidade porque temos condições sendo que a ampliação na área da consulta externa veio facilitar estas situações com espaços de referenciados conforme a gravidade” afirma Sampaio da Veiga.
No final do simulacro, Filomena Correia, coordenadora médica do Grupo de Trauma e Emergência e responsável pela avaliação do exercício, afirmava que o Hospital de Bragança está preparado para lidar com situações de catástrofe. “O resultado final foi satisfatório pois identificaram-se correctamente os locais onde era necessário fazer a triagem, sendo criada uma zona de expansão para receber os doentes críticos”.
17 profissionais do Centro Hospitalar participaram nesta formação, entre médicos e enfermeiros.
A acção vai ser repetida nos hospitais de Macedo e Mirandela.
Neste exercício, uma das supostas vítimas teve mesmo de ser hospitalizada por causa de uma hipotermia.