Seg, 23/08/2010 - 10:52
Nesta altura decorre um inquérito interno ao incidente, alegadamente originado pela recusa dos técnicos em fazerem serviço de prevenção, depois do corte de alguns suplementos.
O presidente do conselho de administração do CHNE, Henrique Capelas, admite agora algumas desconfianças quanto às causas do incidente.
“Foi uma avaria muito estranha. Os media souberam mais rapidamente que os próprios serviços para a reparar. E depois vieram cá os técnicos e verificou-se que era uma avaria sem qualquer razão de existir. Às vezes acontece coisas que parece que são propositadas”, admite, dizendo que “provavelmente um alarme não disparou e porque é que estaria desligado”.
Henrique Capelas entende que na origem deste incidente poderá ter estado uma reorganização dos serviços porque, em termos técnicos, a avaria nunca devia ter acontecido.
“É evidente que estas coisas acontecem por alguma razão. É normal os colaboradores estarem habituados a receber determinadas coisas. Mas quando se reorganizam os serviços de determinada maneira, é normal acontecerem assim umas coisas”, disse, adiantando que inclusivamente os técnicos italianos da marca do equipamento que vieram propositadamente analisar o incidente, disseram que “aquela avaria não podia ter acontecido”.
As conclusões do inquérito que foi, entretanto, instaurado, devem ser conhecidas dentro de um mês.
Recorde-se que uma avaria registada na farmácia do hospital de Mirandela no dia 17 de Abril provocou milhares de euros de prejuízos, uma vez que os técnicos daquela unidade deixaram de fazer serviço de prevenção desde o mês de Março, depois da administração do CHNE ter reduzido os suplementos nocturnos.
Escrito por Brigantia