Seg, 16/05/2022 - 09:06
Três tunas trouxeram, no passado sábado, animação ao Teatro Municipal de Bragança nesta que foi a nona edição do Festival da Rausstuna, tuna mista do IPB. Além da competição entre grupos, com atribuição de prémios, o evento tem uma componente solidária. Este ano, foram angariados 800 euros para a Ucrânia, de acordo com Vasco Carvalho da Rausstuna.
“Todas as receitas, tanto da bilheteira como das doações, serão entregues à Ucrânia através da UNICEF. Em todas as nove edições houve uma componente solidária. Começámos pelos alunos carenciados do IPB, depois ASCUDT, Casa do Trabalho de Oliveira Salazar, entre outras”, referiu.
A TAOD, Tuna Académica de Oliveira do Douro foi uma das participantes. Já não é a primeira vez que participam no festival da Rausstuna. O objectivo é mesmo o convívio e conhecer outros grupos,
“O objectivo principal é estar com o pessoal, conhecer tunas novas e ter experiências novas, mas se levarmos algum prémio para casa não ficamos chateados. Andar na tuna é desafiante, é ficar sem voz, mas é viver e criar muitos momentos”, disse Inês Almeida, da TAOD.
Outra das tunas participantes foi a Literatuna, Tuna de Letras da Universidade do Minho. Com a pandemia, os festivais não aconteceram presencialmente. Por isso, esta era uma retoma muito ansiada.
“A pandemia trouxe muitos transtornos, tínhamos alguns planos que tivemos que adiar, esperamos que para o ano se tornem realidade. Esforçamo-nos para ter ensaios e actividades online para não deixar o espírito morrer, mas não há nada como estar num palco, numa sala cheia de pessoas a tocar e a cantar as mesmas músicas. Esta retoma é incrível”, frisou Filipa Fernandes, da Literatuna.
No festival participaram três tunas de fora e ainda a prata da casa, a Rausstuna.
Escrito por Brigantia