Rapariga forjou próprio sequestro em Bragança

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Seg, 16/05/2011 - 10:45


Uma rapariga de 19 anos foi encontrada no último sábado, num prédio abandonado em Bragança. À polícia, disse ter sido sequestrada durante dois dias. Mas, mais tarde, viria a confessar ter inventado toda a história, alegadamente para o namorado não a deixar.

O alerta foi dado pelo namorado, no último sábado. À polícia, deu conta do desaparecimento da namorada, uma rapariga de 19 anos, natural de Sanfins do Douro.

 Disse ter recebido mesmo fotografias no telemóvel, da companheira amarrada e amordaçada.

Um par de horas mais tarde, a PSP de Bragança encontrou-a de pés e mãos atadas com uma corda de nylon e amordaçada, num prédio em construção que foi, entretanto, abandonado, em Bragança.

 

Fonte próxima da alegada vítima confirmou-nos que Carolina Isabel estava desaparecida desde a noite de quinta-feira, não tendo, sequer, comparecido no emprego.

 

José Fernandes, comandante dos bombeiros de Bragança, confirma também que a alegada vítima chegou a ser transportada ao hospital.

 

“Fomos accionados às 20h47, pelo CODU, para fazer um socorro na rua do Loreto. Quando lá chegámos, encontrámos uma jovem de 19 anos, acompanhada de um agente da PSP, que nos pediu para a transportarmos ao hospital de Bragança, e foi o que fizemos”, salienta.

 No entanto, segundo o comandante dos bombeiros, não apresentava qualquer ferimento.

“Durante o trajecto fizemos as avaliações normais do estado da pessoa. Estava consciente e deixámo-la nas Urgências. Estava bem, disse apenas que não comia há dois dias. Estava cooperante, num estado aparentemente normal”, relata.

 Fonte hospitalar confirma que a jovem deu entrada nas urgências, com ferimentos ligeiros nos pulsos e tornozelos, mas teria alta pouco tempo depois, acompanhada pela PJ. 

Às autoridades, a alegada vítima de sequestro alegou, primeiro, desconhecer o seu agressor, que descreveu como um homem de estatura média, com cerca de 35 anos. Mais tarde diria que afinal era um seu conhecido. MAs acabaria por admitir ter inventado toda a história. 

   A Brigantia tentou contactar alegada vítima e o namorado por diversas vezes.

Mas não foi possível estabelecer contacto telefónico.

 Em casa, também ninguém respondeu às várias tentativas de contacto.

Escrito por Brigantia