Ter, 07/01/2025 - 08:56
Os partidos políticos com assento na Assembleia Municipal deviam tomar uma posição conjunta de força contra a constante perda de valências que tem vindo a verificar-se no Hospital de Mirandela, degradando o serviço público na oferta de saúde.
O alerta foi deixado na última reunião da Assembleia Municipal de Mirandela, pelo deputado municipal do PSD, Carlos Esteves, que denunciou a possibilidade de a unidade hospitalar poder vir a ficar sem consultas de fisiatria, para além de sinalizar outros números preocupantes. “Na consulta de fisiatria, vamos agora ficar sem ela, temos um atraso de mil consultas. Na consulta de neurologia temo sum atraso de cerca de 300, neste momento só temos uma médica a trabalhar. Estamos paulatinamente a ver encerrar e a ver degradar o serviço público na oferta da saúde. A par do que já existiu no encerramento da urgência cirúrgica, estas especialidades vão fechando e vão deixando de existir”, apontou.
Carlos Esteves lembra que a urgência de cirurgia-geral está encerrada desde outubro de 2023 e não há sinais de que venha a reabrir nos próximos tempos, pelo que lança o repto a todos os grupos municipais e à própria Mesa da Assembleia para que se unam na defesa do hospital de Mirandela, sob pena de outros serviços virem a fechar portas.
Confrontada com a possibilidade de o hospital de Mirandela vir a perder novas valências, a Unidade Local de Saúde do Nordeste respondeu, por escrito, que, e citamos: “contrariamente ao referido, não se verifica qualquer alteração ao funcionamento dos serviços mencionados na Unidade Hospitalar de Mirandela, nem se prevê que tal venha a acontecer”. Na resposta enviada por correio electrónico, a ULS do Nordeste reafirma, “o seu compromisso com a prestação de cuidados de saúde de qualidade e em segurança, garantindo uma resposta eficiente e humanizada às necessidades dos utentes”, fim de citação.
Escrito por Terra Quente (CIR)