Primeiras obras do hospital privado de Bragança devem arrancar no início do ano

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Qui, 09/12/2010 - 11:25


Arrancam no início do próximo ano as primeiras obras do hospital provado de Bragança. A garantia é deixada por Cordeiro Tavares, vice-presidente da CESPU, a entidade promotora da obra, numa entrevista concedida em exclusivo à Brigantia.

O projecto sofreu alguns atrasos mas Cordeiro Tavares garante que os primeiros trabalhos começam dentro de dias.

“Foi necessária a alteração de projecto e a adaptação dos planos contra incêndio, de emergência. A Câmara já está a apreciar tudo isso e depois será uma questão de dias. Vamos vedar o terreno e o que puder ser feito de desaterro será, enquanto as especialidades são aprovadas. O que pode demorar é [o concurso], pois queríamos que a obra fosse construída por empresas da região.”

 

Nesta entrevista, que será emitida amanhã à tarde, Cordeiro Tavares culpa a Santa Casa da Misericórdia de Bragança pelo atraso na construção do novo hospital.

 

“Houve atraso. Tivemos um projecto inicial que foi adaptado de acordo com uma entidade que foi aceite como parceiro natural, a Santa Casa da Misericórdia de Bragança, que pediu dois pisos, 86 quartos. O projecto foi adaptado mas depois disseram que afinal só queriam um piso. Houve necessidade de outra readaptação, mas simples. Até que, inopinadamente, a Misericórdia disse que não queriam nada.”

 

Cordeiro Tavares admite que ainda falta definir quais as especialidades que ficarão instaladas nesta nova unidade de saúde, algo que será feito nos próximos dias.

 O vice-presidente da CESPU pretende que este seja um pólo de criação de emprego na região.

“O hospital vai responder à necessidade de conceder aos seus licenciados o ambiente real de trabalho, onde vão praticar. E vai tentar ser complementar ao Centro Hospitalar do Nordeste”, sublinha Cordeiro Tavares. “Já fomos procurados por alguns médicos que gostariam de deslocar as suas clínicas para dentro do hospital.”

 

O mesmo responsável admite que a prestação de cuidados aos mais velhos será um dos pontos fortes na oferta de serviços.

 

“Se temos uma boa fisioterapia dos cursos considerados dos melhores cursos, se na própria unidade que vamos construir vai haver piscina, ligada à fisioterapia, porque não ter uma boa unidade de fisioterapia? Ou radiologia, ou análises?”

 

Excerto de uma grande entrevista ao vice-presidente do grupo CESPU, para ouvir na íntegra amanhã à tarde, com repetição no sábado de manhã.

Escrito por Brigantia