Sex, 23/02/2024 - 09:02
Carlos Gomes não concordava com a conduta de um elemento da distrital, que integra também a lista candidata às legislativas por Bragança. “Decidi deixar o cargo porque dentro da distrital há elementos, nomeadamente um elemento, estava a tomar atitudes que iam contra as ideias que estavam demarcadas para a distrital e sem o meu conhecimento. Como eram já atitudes recorrentes e eram mais em prol de benefício próprio do que do partido em geral, achei melhor não entrar em confronto e abandonar. Essa pessoa está mais preocupada com uma vingança e problemas antigos do que defender o partido e as bandeiras dele, que nos fizeram integrá-lo”.
Em Bragança, onde se elegem três deputados, sendo que, há dois anos, se elegeram dois do PS e um do PSD, acredita-se que o Chega pode, desta vez, eleger um deputado. Carlos Gomes não acredita que a sua demissão prejudique o partido nem a possível eleição. “Penso que a minha saída, uma vez que foram tomadas estratégias e decisões à minha revelia, as pessoas que tomaram as decisões, devem achar que iam obter o máximo de resultados possíveis. Não concordei com as decisões nem concordo e foi um dos motivos para a minha saída”.
Carlos Gomes considera que o distrito tinha muito a ganhar caso fosse eleito um deputado em Bragança. Mas diz que era preciso seguir as directrizes do partido. “Se forem respeitadas as directivas a nível nacional, Bragança tinha muito a ganhar”.
Carlos Gomes era presidente da distrital desde Novembro e era mandatário da lista do Chega por Bragança às legislativas. A estrutura caiu e, consequentemente, caíram também as concelhias. Terão que ser convocadas eleições para se escolher um novo presidente e terá que ser encontrado um novo mandatário.
Escrito por Brigantia