Qua, 15/10/2008 - 08:27
Segundo Paulo Cabral, um dos directores do departamento do Norte, o clube de caça e pesca de Lagoaça assinou um contrato de concessão da zona, assumindo assim a gestão do local.
Em caso de maior densidade de animais, há várias medidas que o Clube deve tomar.
“O que está previsto na lei é que os prejuízos causados aos agricultores por espécies cinegéticas têm de ser da responsabilidade dessa zona de caça” explica o responsável, acrescentando que “quando assumiram aquela zona de caça garantiram que iam tomar medidas como é o caso da instalação de campos de alimentos, substâncias odoríferas repelentes junto das culturas agrícolas e até compensação dos proprietários pelos prejuízos”.
Para além disso, Paulo Cabral afirma que caso as medidas de precaução não funcionem e aconteça mesmo a invasão dos animais, o Clube pode pedir autorização ao Parque do Douro Internacional para fazer montarias e esperas aos animais e segundo ele, tal não aconteceu. “Eles podem fazer montarias ou esperas que têm de ser pedidas mas este ano, esta associação de caçadores não fez um único pedido destas acções” afirma Paulo Cabral.
Milho, hortas, vinha e amendoeiras são os principais alvos dos javalis e dos corços.
Os agricultores da aldeia falam em cerca de quatro mil euros de prejuízo.
O Parque do Douro Internacional e remete a responsabilidade para o Clube de Caça e Pesca de Lagoaça.