Plano estratégico para aumentar produtividade da olivicultura

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Ter, 02/09/2008 - 09:15


A Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro pretende dar um forte abanão na forma de trabalhar o olival na região e conseguir um aumento de produtividade. Nesse sentido, a AOTAD está a elaborar um plano estratégico de fileira para a olivicultura que deve estar concluído no final do mês de Outubro.

Com a colaboração e supervisão científica da Escola Superior Agrária de Bragança, a AOTAD realiza actualmente o Plano Estratégico de Fileira para a Olivicultura em Trás-os-Montes e Alto Douro.

O documento aponta para a identificação de projectos demonstrativos e agregadores que gerem essencialmente intervenções retributivas e demonstrativas que possam ser adoptadas pelos diversos actores da fileira olivícola, contribuindo assim para a alteração do panorama de fileira a que actualmente se assiste.

 

“Os projectos são acompanhados por investimentos privados, universidades, técnicos e associados e pretende-se criar condições para os duplicar” sobretudo “no tratamento de efluentes através de ETAR’s e na água de regadio aumentando as áreas, o combate a infestantes porque nós temos muitos problemas com a mosca” exemplifica António Branco, presidente da direcção da AOTAD.

 

Aumento da produtividade do olival regional, melhoria da qualidade da transformação, valorização comercial do azeite regional e promoção da multifuncionalidade da empresa olivícola, são os objectivos estratégicos em que assenta este plano. António Branco, presidente da direcção da AOTAD considera ainda que este plano servirá para mudar mentalidades.

 

“Uma geada no Inverno do ano passado prejudicou a produção de um ano todo, há dois ano um ataque de gafa prejudicou a produção e nós não podemos continuar a trabalhar assim” refere o responsável. “Nós temos de ter estratégias de intervenção no olival que garantam o aumento da produtividade nomeadamente pelo regadio, fazendo experiencias” acrescenta.

 

O plano estratégico conta ainda com a colaboração de diversas instituições como o Instituto Piaget, peritos e associados da AOTAD.

A versão final deste documento esteja pronta no final do mês de Outubro, tendo sido apresentado à Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte um documento preliminar nos primeiros meses de 2008.