Partido não lhe deu condições para se recandidatar

É a primeira justificação pública do autarca depois de se ter demitido da concelhia social-democrata e ter renunciado à corrida eleitoral.

Figueiredo diz que a decisão não foi tomada na sequência dos últimos acontecimentos relacionados com o projecto Fun Zone Villages Douro e deixa claro que também não foram questões pessoais.

“Fiz uma avaliação muita clara e não havia as condições necessárias para avançar” refere, acrescentando que “a determinada altura essas condições vieram a deteriorar-se por várias circunstâncias”.

O autarca faz questão de salientar que essas circunstâncias não estavam relacionadas com “o sururu que veio a publico sobre o Fun Zone”. “Também não há aqui questões pessoas mas sim relacionadas com o partido que eu entendo que não reuniam as condições que eu pretendia e por isso entendi abrir expectativas a outra candidatura”.

O presidente demissionário da concelhia PSD de Alfândega da Fé não quer entrar em pormenores.

Mas ao que tudo indica a sua recandidatura terá deixado de ser apoiada pela estrutura distrital.

“Não havia condições mas isso são questões internas e partidárias” afirma João Carlos Figueiredo.

Confrontado com a situação, o presidente da comissão politica distrital do PSD rejeita a falta de apoio a João Carlos Figueiredo e socorre-se das razões que terão sido apresentadas na carta de demissão e renúncia.

“Não é o que me diz a mim na carta” refere Adão Silva. “Ele é livre de dizer o que entender mas o que me disse a mim na carta é que são motivos pessoais e profissionais” diz acrescentando que “se a esses motivos ele já está a acrescentar outros tem toda a liberdade mas só ele pode esclarecer isso”.

Escrito por Brigantia