Qui, 28/02/2008 - 08:58
Luís Bastos presidente da Associação de Utilizadores do IP4 lembra que já foi pedido à Assembleia da República que criasse medidas que permitissem responsabilizar os projectistas e os construtores das rodovias, mas esta pretensão foi negada pelos grupos parlamentares. “Devia haver investigações criminais que não se cinjam aos intervenientes directos nos acidentes, mas a nossa lei penal é como é” lamenta Luís Bastos. Várias associações organizaram uma petição com o objectivo de “criar a figura do crime rodoviário para responsabilizar mais directamente quem projecta e quem executa mas foi rejeitada” na Assembleia da República.
Segundo as estatísticas no IP4 os acidentes nos últimos dois anos reduziram, no entanto Luís Bastos considera que o perigo continua latente, temendo eventuais acidentes com o fenómeno da emigração para Espanha com a circulação de carrinhas de transportes de trabalhadores às sextas à tarde e às segundas de madrugada. “É um panorama de autêntico farwest” considera Luís Bastos temendo que “um dia destes possa voltar a haver tragédias”.