Qui, 07/04/2011 - 11:00
A autarquia tinha outros planos para aquele espaço, mas a crise fez adiar os projectos ficando o terreno sem utilização.
Por isso entendeu-se cede-lo à Obra Social para ajudar no seu orçamento, como explica o presidente, Jorge Nunes.
“O município tinha adquirido há algum tempo este terreno para aqui instalar os viveiros municipais. Dados os tempos actuais de dificuldades, não se justifica estar a fazer o investimento num novo viveiro, mantemos o que temos. E, por isso, decidimos disponibilizar o terreno, que não é aproveitado por ninguém e pode ser aproveitado pela Obra Social Padre Miguel para ter uma horta ecológica.”
Com este, já são quatro os terrenos que a Obra Social Padre Miguel tem à disposição para cultivar produtos.
Ao todo são 27 hectares.
“É um espaço muitíssimo bom, que fica aqui perto da obra social. Vamos agora torná-lo apropriado para fazer o cultivo de vários produtos hortícolas que vão beneficiar a instituição, levando em conta o terreno e a situação de estarem desprotegidos de pessoas que poderiam roubar. Vamos cultivar batatas, abóboras e outros produtos”, adianta Nuno Vaz, presidente da direcção da Obra Social, que salienta ainda que agora a instituição já não precisa de mais terrenos de cultivo.
“Porque são áreas boas não precisamos de mais. Um vamos deixá-lo para cereal porque podemos vender e tinha um galinheiro bastante grande e podemos pôr ali galinhas poedeiras.”
Esta é uma forma de tornar a instituição mais sustentável uma vez que permite reduzir em cerca de 40 por cento os custos com a aquisição de produtos hortícolas.
A Obra Social tem já dois funcionários para cuidar destas hortas.
Mas os utentes também podem ajudar, mantendo os idosos mais activos.
Escrito por Brigantia