Nunes exige obras em quatro estradas nacionais

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Sex, 11/04/2008 - 08:21


A câmara de Bragança reclama uma intervenção urgente em quatro estradas nacionais que atravessam o município. A autarquia considera que há vias no concelho cujo estado de degradação é tão avançado que se as torna em ligações perigosas para os automobilistas. “A EN308 na zona da Lombada, desde Gimonde até Babe que está em péssimo estado” afirma o autarca. Outro exemplo apontado é a saída para Torre Dona Chama desde o cruzamento para Martim e para o Zoio, “trata-se de um estrada que faz ligação entre municípios”.

Além disso há ainda a EN217 entre Bragança e Izeda “necessita urgentemente de uma intervenção, a zona do Penacal não reúne condições mínimas de segurança, oxalá não ocorra nenhum problema porque a precariedade dessa estrada é muito elevada” considera Jorge Nunes. Há ainda a ligação para o Zeive, pela EN308-3 “que está verdadeiramente em mau estado, é uma estrada que mantém o perfil e as características da década de 40, sem qualquer beneficiação e o piso bastante degradado”.

O presidente da câmara de Bragança diz mesmo que “de um modo geral as estradas municipais estão em melhor estado que as nacionais que existem no municipio”.

Jorge Nunes revela que o Governo se tem mostrado sensível à necessidade de fazer obras nessas estradas.

Mas acrescenta que a boa vontade não chega, é preciso haver dinheiro para as concretizar uma vez que “as estradas nacionais têm estado abandonadas e quase entregues a si próprias”.

Fonte da Estradas de Portugal disse à Brigantia que em relação à EN217 entre Bragança e Izeda e à EN318-3 não há qualquer intervenção planeada nem prevista.

Já quanto à estrada da Lombada, adianta que a obra já foi consignada e deve iniciar dentro de um mês.

Relativamente à ligação para Torre Dona Chama aguarda-se a conclusão do processo de caracterização ambiental, uma vez que a estrada se situa numa zona de protecção ambiental.

Em matéria de acessibilidades, a câmara de Bragança vai inaugurar no dia 25 de Abril a estrada que liga a aldeia de Fontes Transbaceiro à fronteira com Espanha. Uma obra que custou cerca de um milhão de euros, financiada por fundos comunitários. Nesse dia vai ainda ser inaugurado um elemento escultórico alusivo ao cão de gado transmontano e o pavilhão multiusos da aldeia de Rebordãos.