Qui, 05/02/2009 - 11:34
Ana Teresa Chinita refere que “foi o ponto que mais preocupou a equipa” acrescentando que “também foi focada sob o ponto de vista do património edificado e é sem dúvida um dos impactes negativos mais significativos do projecto”.
Ontem, em Murça, decorreu uma sessão pública sobre o Estudo de Impacte Ambiental, promovida pela autarquia, assembleia municipal e junta de freguesia de Candedo, uma das freguesias mais afectadas com a construção do empreendimento hidroeléctrico.
A coordenadora do explica que se trata de um estudo pormenorizado que teve a preocupação de estudar as alternativas de cotas para optimizar a componente energética, ambiental e sócio-económica “porque há pessoas que vão perder as suas actuais actividades e tem de se pensar na criação de novas oportunidades” afirma Ana Teresa Chinita.
O presidente da câmara de Murça reitera que a sua posição será favorável à barragem caso seja construída à cota mínima. “Se a barragem for construída à barragem 170 a posição do município será uma porque praticamente não afecta em nada a área do município” refere João Luís Teixeira. Mas “se for construída a uma cota superior a câmara será contra porque há aspectos muito negativos” acrescenta.
Já o presidente da junta de freguesia de Candedo é mais céptico relativamente à construção da barragem porque poderá acabar com a agricultura na sua freguesia. “As pessoas vivem da agricultura e é daí que garante a subsistência familiar” refere Raul António.
Escrito por CIR