Sex, 01/08/2008 - 08:24
A localidade do planalto mirandês receber o nono festival e transforma-se para receber milhares de pessoas para assistir a este evento.
No entanto, Mário Correia, da organização refere que em próximas edições se pretende descentralizar o certame. “Não se trata de rever a fórmula actual mas sim de procurar uma descentralização do festival, mantendo a sexta e o sábado como os dias fortes em Sendim e eventualmente terminá-lo em Miranda do Douro ou outras localidades do planalto mirandês” explica o organizador. Esta ideia é defendida para tentar “fixar as pessoas por mais de dois dias proporcionando uma oferta musical que as faça permanecer aqui”.
Para além da música, os festivaleiros têm ainda a oportunidade de conhecer a cultura e a tradição desta localidade através de várias iniciativas como workshops, apresentação de CDs, livros e até mesmo, visitas ao parque do Douro Internacional. “No quatro ano do festival foi feito um estudo que revelou os vários motivos que fazia deslocar as pessoas aqui e relacionavam-se com a música, com o espírito de aventura e com o património, a cultura e o ambiente” afirma Mário Correia, por isso “temos de ter a preocupação de lhes indicar essa actividades”.
O destaque do Intercéltico vai para os galegos Luar na Lubre, Skanda das Astúrias e os portugueses Ginga.
Já no sábado grupos de leste fazem o festival e para encerrar no domingo o grupo da casa Pica Tumilho.
Depois de um ano de interregno, o Festival Carviçais Rock, em Torre de Moncorvo, está de regresso para a 11ª edição.
Criado em 1996, o evento começou com um cariz mais roqueiro, que depois deu lugar ao hip-hop e ao reggae nas últimas edições.
A mudança não surtiu o efeito desejado e a solução foi fazer regressar o festival à sua essência original. “São culturas conotadas com públicos mais urbanos e por isso não teve o resultado que estávamos à espera” refere Adriano Menino, da comissão organizadora, acrescentando que “regressamos à essência porque aqui o público adere mais ao rock”.
Adriano Menino acrescenta que a mudança de tom é acompanhada pelo regresso do Carviçais Rock ao local de origem. “Se voltamos ao carisma do rock nada melhor do que voltar ao sitio onde nasceu”, refere.
Rádio Macau, Trabalhadores do Comércio e X-Wife são os cabeça de cartaz.
O Festival Carviçais Rock vai passar a ser realizado de dois em dois anos.