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Distrito de Bragança vai receber mais uma casa abrigo

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Ter, 27/05/2008 - 08:10


 O distrito de Bragança vai dispor de mais uma casa abrigo para acolher mulheres vítimas de violência doméstica. A novidade foi avançada ontem elo governador civil de Bragança durante um seminário sobre o tema da violência que foi organizado pelo Instituto Português da Juventude.

 

O distrito de Bragança dispõe de apenas um equipamento deste género e que está sob a alçada da Santa Casa da Misericórdia de Bragança. Tem capacidade para acolher cinco mulheres. Sem querer revelar a localização, Jorge Gomes refere que até ao final do ano deverá ficar definida a constituição de uma nova casa abrigo. “ A pior coisa que se pode dizer é onde é uma casa abrigo”, diz o Governador Civil salientando que “o importante é que se crie um casa abrigo segura, com condições, para quem dela tiver que usufruir o faça com segurança e bem-estar”. “Há por parte do governo civil junto com a segurança social todo o empenho para que seja criada uma nova casa abrigo, está tudo a ser tratado, vamos ver se até ao final do ano temos boas notícias sobre isso”, revela Jorge Gomes.

 

O gabinete de apoio à vítima que funciona no Governo Civil está a constituir uma rede social em todos os concelhos envolvendo todas as instituições que trabalham com o problema. Uma forma de articular o apoio entre várias entidades que vão ter um manual de procedimentos. “ Vamos fazer um fórum distrital onde toda a gente envolvida irá discutir o problema, desde as causas até propostas de solução”, esclarece o governador. “Pretendemos que nesse fórum se consiga idealizar um projecto do que será um manual de procedimentos para todas as entidades”, anuncia Jorge Gomes sublinhando que “ainda temos, das 25 entidades que nosso distrito trabalham a violência, cada entidade a trabalhar por si, a ligação por vezes está dificultada”.

 

Segundo dados revelados neste seminário, no ano passado a PSP de Bragança registou menos 20 casos de violência doméstica relativamente e 2006. No entanto, a GNR contabilizou mais casos no espaço de um ano.

 

Jorge Gomes entende que este crescente número de situações denunciadas não significa que o fenómeno esteja a aumentar na região.