Qui, 07/04/2011 - 11:02
Em comunicado, a administração explica que o fecho da Estação de Correios decorre da fraca procura por parte do público, que não justifica os meios actualmente disponibilizados.
O objectivo da negociação é encontrar um parceiro local dos CTT – a própria Junta de Freguesia ou outro, que assuma a gestão do novo Posto de Correios.
Os CTT recordam que na vila de Torre Dona Chama já existe um Posto de Correios, a 200 metros da actual Estação, pelo que, independentemente destas negociações, garantem estar assegurados os serviços dos Correios, nomeadamente o pagamento de vales de pensões de reforma, correio registado, cobrança de facturas de serviços públicos e a expedição e entrega de correspondência e encomendas.
Na missiva enviada à comunicação social, a administração faz questão de esclarecer que um Posto de Correios é um balcão integrado noutra instituição ou estabelecimento comercial, explorado por um parceiro dos CTT que recebe formação postal e é remunerado pela prestação do serviço.
Na perspectiva da população, asseguram que o serviço é o mesmo, já que continua a existir um balcão dos Correios na localidade, em alguns casos com horários mais alargados.
A responsabilidade do serviço continua a ser dos CTT, ou seja, são os Correios de Portugal que continuam, através das suas equipas operacionais no terreno, a inspeccionar e a garantir a prestação do serviço de acordo com os padrões pré-contratados.
Por fim, relativamente ao agenciamento de Postos, os CTT revelam que dão sempre preferência às Juntas de Freguesia, que são as primeiras contactadas quando há o interesse de abrir um Posto de Correios.
Nesse sentido, os CTT assinaram mesmo um protocolo com a ANAFRE.
Quando a autarquia não demonstra interesse na parceria os CTT avançam para outro parceiro local.
O parceiro local seleccionado recebe formação postal e é remunerado pelos Correios pela prestação do serviço.
São as explicações dos CTT após o protesto da população de Torre Dona Chama, considerando que este agenciamento que a administração pretende estabelecer com a junta de freguesia possa ser o prenúncio do encerramento dos CTT naquela vila do concelho de Mirandela.
A junta já decidiu que não aceita este agenciamento e a população admite mesmo boicotar as eleições legislativas de 5 de Junho.
Escrito por CIR