Sex, 14/03/2025 - 09:00
O Conselho de Ministro deu luz verde ao Instituto Politécnico de Bragança para avançar com a nova Escola de Saúde.
Inicialmente inaugurada para acolher cerca de 300 estudantes, a Escola Superior de Saúde já não consegue acolher todos os alunos que ingressam, levando muitos a serem distribuídos por outras unidades do IPB.
A empreitada, “há muito reclamada” pela comunidade escolar vai permitir oferecer melhores condições aos mais de 2 mil estudantes que atualmente acolhe e no futuro, não só poderão ser abertas mais vagas, como também poderão ser criados novos cursos, conforme explica o presidente do IPB, Orlando Rodrigues. “Estamos num momento de saturação das infraestruturas. É uma reivindicação antiga dos nossos alunos. A comunidade da escola de saúde tem tido muitas dificuldades ao longo destes anos em desenvolver as suas atividades por carências infraestruturais. É um problema que tem de ser resolvido”, afirmou.
O presidente do IPB admite que ainda foi equacionado ampliar a estrutura atual, mas não havia área suficiente.
O futuro Centro para a Inovação e Qualificação em Saúde Sustentável está orçado em cerca de 10 milhões de euros, será financiado com verbas próprias do Politécnico, mas com a possibilidade de captar fundos comunitários.
Com este novo projeto, o IPB e a ULS Nordeste vai estar mais próximos, uma vez que esta valência vai nascer num terreno situado entre o campus do IPB e o hospital de Bragança, que é propriedade do Estado, onde era a antiga cooperativa da batata.
O terreno em questão, já foi, em parte, adquirido pelo município e doado à instituição, porém ainda há alguns trâmites por resolver. “Agora com estas aprovações, também está em fase de conclusão a questão da cedência do terreno e, portanto, nos próximos dias iremos lançar a empreitada e depois é um processo que tem alguma complexidade, é um concurso público internacional, ainda demora algum tempo”, adiantou.
Resta depois lançar a empreitada para concurso público internacional, mal sejam ultrapassados os trâmites necessários, mas Orlando Rodrigues espera mesmo que a construção possa avançar na segunda metade de 2025.
Escrito por Brigantia