Compra de Estalagem de Alfândega da Fé por Vítor Raposo mantém-se

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Qui, 24/11/2011 - 11:24


A presidente da câmara de Alfândega da Fé garante que o processo da venda do Hotel SPA não fica comprometido pelo facto de o investidor estar indiciado pelos crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais e fraude fiscal. O grupo GESVIMA, liderado por Vítor Raposo, foi quem venceu o concurso público e a autarquia assegura que não vai ser anulado.

A presidente adianta que já falou com Vítor Raposo e que ele reiterou o interesse em manter o negócio.

 

“Não temos nenhuma razão de queixa nem qualquer motivo para tomar alguma decisão no sentido de anular concurso” adianta Berta Nunes, acrescentando que “eles têm tido um comportamento perfeitamente correcto com a câmara municipal e não vemos porque é que este negócio poderia ser posto em causa, a não ser que os próprios não tivessem interesse em prosseguir. Entretanto revela que “já contactámos com Vítor Raposo e o que nos foi dito é que se mantém o interesse no negócio e por isso o que está a acontecer não estou a ver que vá ter impacto no negócio”. De qualquer maneira, ressalva, que “estamos a aguardar uma conversa definitiva com os investidores logo que seja oportuno”.

 

Este processo de compra e venda do hotel já se arrasta há cerca de um ano.

 

Berta Nunes explica que tiveram de ser resolvidas algumas burocracias, mas agora aguarda-se apenas o visto do Tribunal de Contas.

 “Primeiro fizemos o concurso público e a família Raposo ficou em primeiro lugar. Entretanto a câmara teve de regularizar várias situações nomeadamente acabar o licenciamento do hotel que ainda não estava terminado. Também havia alguns terrenos que ainda não estavam em nome da empresa municipal e demorou-se algum tempo a fazer a escritura porque só havia contrato de promessa compra e venda” explica a autarca. Mas “neste momento tudo essas questões estão resolvidos e o processo está em visto do Tribunal de Contas”.

A efectivação do contrato só deverá ocorrer no próximo ano.

 

O negócio representa um investimento que ultrapassa os três milhões de euros.

Escrito por Brigantia