Ter, 10/09/2019 - 10:50
Cerca de 40 pessoas de várias nacionalidades, como portuguesa, asiática e mexicana, estiveram em Pinela, onde se encontra uma das duas produções de lúpulo em Portugal. “Queria conhecer esta parte da experiência, de onde vinha o lúpulo, como é que era feita a cerveja. Cheira muito bem a cerveja”, disse uma das participantes.
A colheita já se realiza pelo segundo ano e tem como objectivo criar proximidade entre os clientes e a marca de cerveja, explica Rodrigo Dal, gestor da Super Bock. “É no fundo dar a oportunidade ao público que não conhece isto de vir ver e tocar o lúpulo com as próprias mãos. Algo que nós, enquanto grupo cervejeiro temos obrigação de fazer. Assim as pessoas sentem que a marca é humana”, salientou.
O lúpulo produzido no concelho de Bragança, e único em Portugal, corresponde a 10% do lúpulo usado pela Super Bock e que é utilizado unicamente em cervejas da selecção de 1927. António Rodrigues é o produtor e menciona como é todo o processo. “Temos a colheita no campo que já é mecanizada, depois a ripagem e depois a secagem. A seguir segue para um armazém que tem uma prensa industrial e vai para a Alemanha”.
António Rodrigues, produtor de lúpulo há quarenta anos, acrescentou que o frio que veio em Maio e as temperaturas altas, que afectaram o distrito nos meses seguintes, contribuíram para que a planta ficasse “estagnada” e não atingisse o “crescimento devido”.
Escrito por Brigantia