Sex, 27/03/2009 - 08:19
“Temos notado um aumento no refeitório social em cerca de 30% e no apoio domiciliário em cerca de 50%” adianta.
Neste caso, o centro social tinha um acordo para “acompanhar 100 famílias, mas ultimamente disparou para 150 desde Novembro para cá e isso deve-se à crise” refere Calado Rodrigues.
“Temos pessoas muito carenciadas” mas as que mais têm procurado centro social “são as que não têm capacidade de pagar uma prestação mínima”.
A crise financeira que se sente desde o último Verão tem asfixiado as famílias, mesmo sem existirem situações de desemprego.
No caso do Centro Social e Paroquial do Santo Condestável, que alberga mais de mil utentes, assiste-se a uma nova categoria de pedidos de ajuda.
“A maioria são pessoas que têm emprego e que já não conseguem fazer face às despesas” refere Calado Rodrigues salientando que “temos casos que pedem o anonimato e que são os estudantes do ensino superior que vêm ter connosco em períodos pontuais”. Habitualmente a ajuda prestada pelo centro é na alimentação e vestuário.
Para dar resposta ao número crescente de pedidos de ajuda, Calado Rodrigues clama mais apoio do Governo. “Terá de haver um investimento do Governo nesta zonas mais deprimidas mas em relação às instituições têm de ser criados sistemas de apoio quando aumenta o número de utentes” refere.
O Centro Social e Paroquial do Santo Condestável vai procurar sensibilizar Manuela Ferreira Leite para os problemas que afectam esta instituição de Bragança.
Escrito por Brigantia