Sex, 28/05/2010 - 09:26
“Viria em muito libertar os efectivos da PSP mais dedicada aos problemas da segurança pública” refere, acrescentando que “a policia municipal tem uma mais valia enorme que poderia libertar os efectivos daquilo que são as ocupações mais rotineiras que é o controle do trânsito”.
Quem não gosta da ideia é o próprio presidente da câmara, Jorge Nunes.
Deixa mesmo a garantia de que enquanto estiver à frente da autarquia, não haverá Polícia Municipal em Bragança.
“A Policia Municipal pode ser uma boa solução para algumas cidades de dimensão significativa, mas não é para uniformizar” refere, salientando que “é um erro em termos económico-financeiros e de despesa pública”.
“Não podemos brincar aos polícias” avisa. “Comigo na câmara não ocorrerá nenhuma iniciativa para criar uma polícia municipal por essa razão: é um erro grave e não o faremos”.
Jorge Nunes diz que a Polícia Municipal tem várias desvantagens. “Temos forças de segurança devidamente estruturadas e assim haveria sobreposição de tarefas, a confusão e demissão de responsabilidades. Além disso a PSP poderia ser confrontada com a redução do número de efectivos” aponta.
Quem não concorda com estes argumentos é a deputada do CDS/PP. “Isso não é verdade até porque é exactamente o contrário: libertaria efectivos”. Por outro lado, “se há competências concorrentes, elas até estariam em desvantagem para a Polícia Municipal no âmbito da segurança”.
Cláudia Guedes de Almeida diz mesmo que esta posição denota algum autoritarismo do presidente da câmara de Bragança.
Por isso, garante que vai mesmo avançar com a proposta em Assembleia Municipal, até porque entende que seria uma forma de criar emprego na autarquia.
Escrito por Brigantia