Sex, 06/06/2008 - 14:52
A autarquia já informou os moradores destas vivendas da necessidade de serem realojadas provisoriamente numa unidade hoteleira da cidade, por uma questão de segurança. Guedes Marques, director de departamento de infra-estruturas da câmara municipal refere que “no desenvolvimento da obra não deve haver ninguém nas duas casas debaixo, e se houver necessidade de as pessoas dormirem fora, dormirão fora”. “Pode demorar mais um dia, o que não vamos é pôr as pessoas em risco, procurámos avisá-las e criar-lhe as condições para que tenham alternativas”, sublinha Guedes Marques.
No local estava o proprietário da habitação. Amândio Trinchete estava conformado com a necessidade de demolição por deficiências na construção, mas responsabiliza o empreiteiro e os técnicos que deviam ter acompanhado a obra, acrescentando que o prejuízo com esta situação ronda os 150 mil euros. “O empreiteiro diz que o alvará não é dele é de outro, ninguém apareceu para controlar isto, material não lhe faltou”, garante o proprietário da habitação. “Estou mal disposto com os prejuízos que tenho, o montante dá uma média de 150 mil euros de prejuízos”, conclui Amândio Trinchete.
Amândio Trinchete diz que vai entrar com uma acção em tribunal contra o empreiteiro e os técnicos, para pedir indemnização pelos prejuízos causados. Recorde-se que depois de tomar conhecimento das deficiências na construção a câmara tomou posse administrativa da obra depois de não ter resultado a notificação do proprietário para efectuar a demolição.
Agora adjudicou por cerca de 6 mil euros, os trabalhos de demolição. Quantia que deverá ser ressarcida à autarquia depois do tribunal decidir a quem são incutidas as responsabilidades desta situação.