Qua, 15/12/2010 - 09:24
O anúncio foi feito pela própria autarca de Alfândega da Fé.
A GESVIMA pertence a empresários da região, com Vítor Raposo à cabeça.
“É um grupo que já tem experiencia na área da hotelaria e até comprou um hotel no Algarve que também estava numa situação financeira de falência” conta Berta Nunes. Por outro lado “também propuseram fazer um investimento de 1,5 milhão de euros que vai permitir triplicar o número de quartos e fazer um salão de eventos que vai permitir aumentar a facturação” adianta.
Esta foi a única proposta que apresentou garantias bancárias.
Berta Nunes acredita que a proposta vencedora vai permitir ainda reduzir o passivo e aumentar os postos de trabalho no concelho.
“Na proposta que foi apresentada por este concorrente vão manter-se os actuais postos de trabalho e prevê-se um aumento logo que o investimento esteja realizado” refere, acrescentando que “ investimento terá um prazo de dois anos e será feito com capitais próprios e vão assumir 1,650 milhões de euros do passivo", que ultrapassa os dois milhões de euros.
Uma das propostas derrotadas era liderada por dois antigos gestores, Aragão Pinto, líder da concelhia social-democrata de Alfândega, e Lopes dos Santos.
Cobriam o passivo em dois milhões de euros mas a proposta de investimento era de apenas 800 mil, e com recurso à banca.
Com duas hipotecas já pendentes sobre a estalagem, Berta Nunes duvida que o financiamento avançasse.
A câmara de Alfândega da Fé vai ceder a totalidade da sua participação na estalagem e sem lucro pela venda.
Mas Berta Nunes garante que o negócio, mesmo assim, traz vantagens à autarquia, sobretudo porque permite uma poupança de 300 a 400 mil euros anuais na cobertura dos prejuízos.
Quanto ao passivo, que ascende aos dois milhões e 400 mil euros, será renegociado. A câmara vai pagar 90 mil euros ano.
Um valor que vai baixando à medida que a verba for sendo amortizada.
Mas se a autarquia vai vender a estalagem da Sra. Das Neves, o mesmo não vai acontecer ao SPA ali instalado, que vai continuar na posse da câmara de Alfândega pelo menos nos próximos dois anos.
“O SPA continua a pertencer à câmara. Ainda não vai ser vendido, apenas concessionado com a possibilidade de venda daqui a dois ou três anos” refere a autarca.
O SPA tem cerca de seis trabalhadores.
Escrito por Brigantia
