Banda larga avança na Terra Quente

PUB.

Sex, 11/04/2008 - 15:41


Já foi adjudicada a construção e concepção da rede comunitária de banda larga da Terra Quente Transmontana. Um investimento de 7,7 milhões de euros que vai permitir a cerca de 90 mil pessoas da região terem acesso à Internet e a serviços avançados de banda larga. A obra física deve começar no mês de Maio e deve estar concluída em Janeiro do próximo ano.

Foram apresentadas quatro propostas de outros tantos consórcios. O conselho executivo da associação de municípios da terra quente escolheu o consórcio de quatro empresas: PT Prime, Cabelt; Ensul Meci e Nextiraone. A rede de banda larga da Terra Quente irá abranger os concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Vila Flor e Bragança, com ligação ao IPB. Manuel Miranda, Secretário-Geral da AMTQT, explica que a rede de banda larga consiste “numa infra-estrutura de comunicações constituída por uma rede que é estruturada em torno da ligação em determinado número de pontos chave e que está aberta a todos os agentes de mercado interessados na sua utilização”.  A fase seguinte será a exploração e a gestão da infra-estrutura, aberta a todos os operadores que irão dar acesso à empresas e aos cidadãos. Esta rede será uma mais valia para a região, porque contribui para combater a info-exclusão. O Data Center intermunicipal terá sede na associação de municípios da terra quente, em Mirandela, e vai permitir centralizar uma série de informações importantes para conhecimento dos munícipes. “Vai ser pertença dos cinco municípios e vai permitir centralizar os sistemas de informação geográfica, contribuirá para uma melhor gestão dos licenciamentos de software, permitindo a redução de custos, potenciando segurança de dados e operacionalidade dos sistemas informáticos”, garante Manuel Miranda.    Para além disso, este data center vai permitir fixar actividades empresariais que dependem de boas redes de comunicações electrónicas. “Permitirá gerar oportunidades para fixação na região de actividades empresariais dependentes de boas redes de comunicações electrónicas”, conclui o Secretário-Geral da AMTQT. A rede de banda larga da terra quente teré um investimento de 7,7 milhões de euros, comparticipados em 3,5 milhões em fundos comunitários e os restantes 4,2 milhões repartidos pelas cinco autarquias da terra quente. A obra física comporta 750 quilómetros de condutas, 250 quilómetros de fibra óptica, 7 centros de transmissão, 5 redes locais e um data center.