Seg, 16/03/2009 - 11:23
O último dia do Rali de Chipre foi ingrato para Armindo Araújo, que arrancou com 16,5s de vantagem sobre o segundo classificado. Na especial de abertura, que tinha pouco mais de 30 quilómetros, o piloto português ganhou 0,1s ao seu mais directo rival, mas começou a sentir alguns problemas de caixa de velocidades no Mitsubishi Lancer Evo IX.
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Por essa razão, teve algumas cautelas na classificativa mais longa do rali, com mais de 40 quilómetros, até porque o carro estava a fazer alguns barulhos preocupantes. Perdeu mais de 30 segundos e caiu para o segundo lugar, posição que conseguiu manter depois no derradeiro troço do dia.
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No final Armindo Araújo consegue o melhor resultado de sempre no PWRC, segundo, ao que junta um excelente 10º lugar da geral, também o melhor da carreira mundialista, e sobe ao segundo posto do campeonato com 13 pontos, a sete do líder Patrick Sandell.
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A luta pela vitória durou praticamente até ao final, mas Armindo Araújo optou na especial longa por não correr riscos, até porque “o carro estava a dar sinais de desgaste e problemas ao nível da caixa de velocidades, pelo que o objectivo passou a ser chegar ao fim. Sabia que poderia dar para terminar senão exagerasse. Era uma classificativa muito longa, com muitas zonas em que era necessário recorrer frequentemente à caixa e optámos por não correr riscos, pois estes oito pontos são muito importantes em termos de campeonato. Foi o meu melhor resultado no PWRC e estou muito satisfeito por isso. Penso que senão fosse o problema poderia ter ganho, ou pelo menos a luta seria até ao final, mas estou satisfeito e está a ser um excelente início de época”, explicou o português que corre com as cores da Galp no Mundial de Produção.
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Com este resultado, o português subiu ao segundo lugar do campeonato e agora segue-se o Rali de Portugal. “Vamos preparar da melhor forma a próxima prova, onde estaremos a correr em casa e onde queremos estar na luta pela vitória. Sabemos que não será fácil, mas é esse o objectivo. O Mitsubishi Lancer Evo IX esteve mais uma vez excelente e só foi pena este problema na recta final. No asfalto fomos de longe os mais fortes e em terra conseguimos fazer jogo igual com os nossos adversários. Fomos a equipa que mais especiais venceu e por isso estamos confiantes que poderemos fazer um bom resultado em Portugal”, rematou o piloto apoiado pela TMN.
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Classificação Final do PWRC:
1º Patrik Sandell/Emil Axelsson – Skoda Fabia S2000 com 5h10m11,3s
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2º Armindo Araújo/Miguel Ramalho – Mitsubishi Lancer Evo IX a 18,3s
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3º Nasser Al-Attiyah/Giovanni Bernacchini – Subaru Impreza N14 a 58,8s