Seg, 04/04/2011 - 11:04
Sendo esta uma região mais tranquila, os jovens podem ter tendência a facilitar mais no uso da internet.“Se aqui se vive mais à vontade na vida real, então há um papel importante por parte dos pais em mostrar-lhes que as redes abrem outros perigos. Por trás de uma fotografia pode estar outra pessoa completamente diferente”, diz.
Daniel Catalão deixa ainda outros conselhos.
“Devemos agir na internet como agimos na nossa vida pessoal. E percebermos onde começa o que nós damos ao domínio público e o que guardamos. Muita gente não percebe é que quando posta algo no Facebook está a fazê-lo para o mundo inteiro e para sempre”, diz.
Joana Teixeira é, aos 16 anos, uma utilizadora assídua das redes sociais, sobretudo do Facebook.
Mas apesar de garantir que habitualmente tem cuidado com a utilização da internet, admite que alguns colegas facilitam.
“Sim, tenho bastante cuidado, sobretudo ao nível de restrição, com os amigos que aceito, para estar salvaguardada. Para além do perfil ser privado, nunca vou postar fotografias mais privadas. A grande maioria das pessoas que conheço tem algum cuidado mas também conheço alguns que acabam por se envolver demasiado e conhecer pessoas na internet”, explica.
Segundo a presidente da associação de pais, e responsável pela organização, o objectivo era mesmo alertar alunos e encarregados da educação.
Susana Abrantes aponta, sobretudo, o tempo roubado pela internet às famílias.
“É mais a questão de as crianças estarem demasiado tempo em frente ao computador e não haver convívio entre pais, filhos, avós”, refere.
Proximamente haverá também a apresentação de um livro sobre os perigos da internet.
Escrito por Brigantia