Qui, 03/04/2008 - 09:54
Uma situação, que para o presidente da comissão politica distrital do PSD é inaceitável, por levar à extinção dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP’s) nos concelhos mais isolados e distantes dos hospitais. “É uma situação altamente gravosa para as nossas populações que estavam habituadas a que houvesse sempre três portas abertas nos vários, concelhos, a porta dos bombeiros, da GNR, e do centro de saúde”, diz Adão Silva que considera que, “desta vez as populações ficam a saber que há uma porta que se lhes vai fechar na cara, que é porta do centro de saúde, e isto é inadmissível”.
Segundo Adão Silva o encerramento dos centros de saúde durante a noite deverá acontecer a partir de Junho, mas o PSD exige a revogação do decreto-lei. A coordenadora da sub-região de saúde de Bragança, garante que não está em causa o encerramento dos SAP’s. “O governo tem 90 dias para regulamentar esse decreto-lei, será até ao final do mês de Maio que irá regulamentar este diploma”, explica o líder distrital do PSD.
A coordenadora da sub-região de saúde de Bragança, garante que não está em causa o encerramento dos SAP’s. Berta Nunes justifica que o diploma se refere ao horário normal de funcionamento dos centros de saúde e não tem qualquer influência nos protocolos assinados com as autarquias para a rede de urgências no distrito.
“ Os protocolos que foram feitos têm a ver com a rede de urgências e com a emergência pré-hospitalar, não têm a ver com o horário de funcionamento normal dos centros de saúde”, afiança a coordenadora da sub-região de saúde de Bragança.
Berta Nunes a garantir que o diploma que cria os Agrupamentos de Centros de Saúde não vai fazer encerrar os Serviços de Atendimento Permanente no distrito de Bragança.