50 toneladas de sal gastas só na última semana

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Sex, 16/01/2009 - 09:15


Já foram espalhadas 50 toneladas de sal no concelho de Bragança só na última semana. É o máximo dos últimos 8 anos.

Na última semana a câmara de Bragança já espalhou mais de 50 toneladas de sal pelas ruas da cidade e estradas do concelho para fazer face ao gelo e à neve.

Nos últimos oito anos nunca se gastou tanta quantidade como agora.

 

Rui Caseiro, vice-presidente da câmara de Bragança diz que “nos últimos dois anos quase não se gastou sal quando comparado com o volume que já tivemos que despender este ano”. Ainda assim, o responsável garante que “os stocks estão repostos e devem chegar mais 40 toneladas de sal”. Entretanto recorda que “no sábado vieram 15 toneladas e na segunda-feira 25”. 

A autarquia opta por adquirir sal marinho, que será o mais eficaz para estas situações.

O município já gastou 1250 euros na aquisição de sal. “Este último carregamento veio da zona de Aveiro, de Ovar, e também já veio de Matosinhos”, informa. Rui Caseiro diz que “é sal de segunda categoria e que já foi utilizado para outras coisas, mas que serve perfeitamente”. Quanto a preços, “não são caros, 25 euros por tonelada, mas às vezes custa mais o transportes do que propriamente o sal, principalmente quando é transporte por urgência”.

  

Para fazer face a várias situações que envolvem a protecção civil municipal, a câmara quer adquirir uma viatura multifacetada.

Mas a candidatura que foi apresentada ao INTERREG foi chumbada. “Vamos ter que reequacionar essa aquisição por meios do município ou através de outra candidatura”, adianta Rui Caseiro. De acordo com o vice-presidente a viatura pretendida “tem mais valências, ou seja, pode ter uma escada elevatória, um distribuidor de sal, uma pequena grua”. Seria uma viatura de protecção civil “não exclusiva para a neve, mas também adaptada para tal e que no Verão poderia ter outras utilizações”.

 

A autarquia lembra que o sal não faz efeito com temperaturas muito baixas e por isso só pode ser aplicado às primeiras horas da manhã.

Escrito por Brigantia