Seg, 03/03/2025 - 15:20
O Avião da Sevenair está retido no Aeródromo de Tires em Cascais e de acordo com o administrador da Sevenair, Carlos Amaro, ainda não há acordo para solucionar esta paralisação.
Segundo o mesmo a aterragem decorreu normalmente, mas no momento de descolarem em direção ao Algarve, o voo não foi autorizado.
“O avião está uma espécie de retido. Para além de que não temos qualquer informação escrita, nenhuma decisão tomada, rigorosamente nada. Apenas durante as operações, quando pedimos para pôr os motores em marcha, negaram-nos essa possibilidade. Autorizaram-nos de manhã, depois revogaram a autorização, os passageiros entraram dentro do avião, depois saíram outra vez. Uma vergonha”, explicou.
Quanto aos passageiros que seguiam para o Algarve tiverem de seguir por meios terrestes. Os custos foram suportados pela Sevenair.
“A primeira medida foi pedir desculpa, embora não sejamos responsáveis como é óbvio. Depois oferecemos o transporte via terrestre para o Algarve. Outros passageiros iam de férias já com coisas marcadas e desistiram. No fim do dia é mesmo isso que interessa, é o prejuízo das pessoas que não se entende. Enfim, é uma coisa verdadeiramente medonha”, vincou.
O administrador da Sevenair considera que precisam de reunir com a empresa municipal ‘Cascais Dinâmica’, porém é lhes exigido que paguem primeiro.
“Já pedimos parecer à ANAC, estamos à espera da resposta, mas nós só pedimos uma reunião com a ‘Cascais Dinâmica”, talvez o nosso pecado original seja, uma reunião para explicar estas razões, que temos a convicção de que são válidas. A resposta é que não há reunião nenhuma, exigem que seja, primeiro, feito o pagamento e depois a reunião. Francamente, a minha sensação é que estamos aqui no meio de uma guerra que não é nossa. Alguém está a querer provocar outro tipo de prejuízos”, rematou.
Em causa está uma alegada dívida de 107 mil euros que, segundo Carlos Amaro, não pode ser cobrada porque se refere a um serviço de handling que a Sevenair nunca usou no Aeródromo de Cascais e por isso o autarca de Cascais, Carlos Carreiras, ordenou a suspensão dos serviços do Aeródromo de Cascais à empresa responsável pela ligação aérea Bragança, Vila real, Viseu, Cascais e Portimão
Escrito por Brigantia