Sex, 24/04/2009 - 16:13
“As pessoas diziam-me que eu era responsável se não me apresentasse aos cidadãos para poderem fazer a sua escolha e por isso foi um dever moral que me fez decidir” refere.
Olímpia Candeias salienta que esta candidatura esteve prevista, mas pela distrital de Bragança do PSD. Há um ano fui convidada por Adão Silva mas disse que ‘Não’ por duas vezes, mas ele insistia e acabei por aceitar” afirma.
Só avança como independente porque não foi alegadamente bem tratada pela concelhia laranja. “Depois no verão aconteceu o que aconteceu, eu não entendi esse processo e não me senti bem tratada” confessa.
A candidata independente alega ter já reunido um grande apoio por parte da população do concelho de Carrazeda, nomeadamente dos que não se revêem nas candidaturas do PSD e do PS.
“A maior parte das pessoas na rua dizia que não ía votar e agora já me dizem que ‘em si eu vou votar’”, situação que para a candidata é reveladora que “os candidatos não estou afirmados e não colhem as simpatias da generalidade da população”.
Olímpia Candeias é a primeira candidata à Câmara de Carrazeda a apresentar publicamente a sua intenção.
Concorre como independente, embora esteja filiada no PSD, partido pelo qual foi vice-presidente da Câmara durante dois mandatos, entre 1997 e 2005.
Entretanto, a comissão politica concelhia do PSD de Carrazeda de Ansiães reagiu há instantes à candidatura independente de Olímpia Candeias.
Em comunicado, o PSD denuncia junto de todos os Carrazedenses o que considera propósito de “descarado oportunismo político”.
Adianta que durante o seu percurso político, Olímpia Candeias serviu-se do Partido Social-democrata e das suas regras.
No entanto, quando foi derrotada em eleições internas, que o PSD frisa terem sido livres e democráticas, para a escolha do candidato do PSD a Presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, não aceitou a decisão e resolveu agora ser candidata independente contra o seu próprio partido.
O PSD diz que se trata de um comportamento apenas movido pelos seus interesses e ambições pessoais que em nada serve os interesses dos Carrazedenses.
Ou seja, que é um projecto para se servir e não para servir as populações.
Escrito por CIR