Qui, 26/03/2009 - 08:55
Este ano o Festival apresenta duas co-produções inéditas.
Amanhã em Bragança o grupo de Teatro da Garagem apresenta em estreia nacional a “Odisseia Cabisbaixa”.
Um espectáculo que assinala os 20 anos deste grupo de Lisboa que escolheu Bragança para desenvolver este trabalho que envolve jovens do concelho.
A directora do Teatro de Bragança sublinha o facto do interior Norte ser capaz de acolher duas companhias do litoral. “Só vem provar que conseguimos trazer ao norte o que de bom se faz no país” salienta acrescentando que “esta co-produção é fundamental porque envolve jovens da cidade”. “Há 20 jovens do Teatro de Estudantes de Bragança que participam como actores neste espectáculo e isto é uma forma de abrir o teatro à comunidade” refere Helena Genésio.
Rui Araújo, um dos responsáveis pela programação do 27, frisa o facto de Trás-os-Montes poder participa no trabalho de qualidade que os grupos nacionais de referência vão fazendo.
O Teatro de Vila Real apresenta neste festival a co-produção com o Grupo do Porto Visões Úteis. “É uma estreia nacional e isto revela que no interior não tem de estar alheado da produção, também podemos ser agentes activos” afirma.
Em Chaves, na edição deste ano o festival 27 vai ter um novo palco, o auditório Municipal com maior capacidade para espectadores e melhores condições.
António Ramos presidente da Chaves Viva, associação parceira deste festival, refere que o objectivo é consolidar públicos. “A nossa meta é aumentar as audiências oferecendo algo de qualidade” refere.
Do cartaz ainda fazem parte José Pedro Gomes e António Feio, Jangada Teatro, Peripécia, Teatro Oficina, Teatro Nikoli da Polónia, Centro Dramático Galego e Filandorra.
Em 2008, o Festival Internacional de Teatro contou com mais de 5 mil espectadores nas três cidades onde decorreu, um número que a organização espera superar este ano.
Escrito por CIR