Pedreira de quartzo perto de Quintanilha pode ser inviabilizada

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Seg, 23/03/2009 - 08:15


A exploração de quartzo prevista para as proximidades da fronteira de Quintanilha, no lado espanhol, pode não se concretizar.Segundo a Associação Protectora Amigos do Rio Maçãs (APARM), a Junta de Castella e Leão pondera alargar a zona histórica protegida existente naquela zona. 

O fim da ameaça pode, por isso, estar para breve.

“Sabemos que o pelouro do Património da junta de Castilla e Leão tem em discussão pública até final do mês um projecto lei que pretende alargar para 270 hectares a área envolvente do castro existente no monte Pedroso”, revelou José Carlos Fernandes, da APARM. Isto quer dizer que “toda a área ficará intocável”, até porque “270 hectares não os tem o monte”.

 

José Carlos Fernandes, que falava à margem de um jantar de comemoração do dia da Árvore, que juntou mais de 200 pessoas, enumerou ainda os malefícios da construção de uma pedreira naquele local.

“Para a saúde pública seria péssimo, porque a extracção de quartzo lança para o ar sílica, aspirada pelos humanos”. “Para além do transtorno do barulho”, as águas contaminadas serão vertidas para o rio Maçãs, “de onde as pessoas de Argozelo e Carção bebem água” concluiu o dirigente da Associação Amigos do Maçãs.

 

As autoridades espanholas podem estar em vias de resolver o problema da pedreira junto ao rio Maçãs, em Quintanilha.

Escrito por Brigantia