Júlia Rodrigues explica demissão da Direcção Regional de Agricultura

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Sex, 13/03/2009 - 08:40


A escolha de António Ramalho para Director Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) foi uma derrota política para o distrito de Bragança. É a opinião de Júlia Rodrigues que, pela primeira vez, aceitou explicar as razões que a levaram a pedir a demissão de directora adjunta da DRAPN, no passado mês de Dezembro, após a saída de Carlos Guerra. 

A também líder do PS de Mirandela revela que não queria ficar ligada à eventual deslocação da sede da DRAPN para a cidade de Braga.Júlia Rodrigues não tem dúvidas que Mirandela e o distrito de Bragança sofreram uma pesada derrota política com a escolha de António Ramalho para suceder a Carlos Guerra na liderança da Direcção Regional de Agricultura do Norte. “Na altura supus que a opção do ministro seria sempre pela manutenção e fortalecimento da Direcção Regional de Agricultura em Mirandela o que lamentavelmente não veio a acontecer” refere Júlia Rodrigues acrescentando que “foi uma grande derrota politica para Mirandela e para o distrito de Bragança na qual eu não poderia participar”. Esta foi uma das razões que a levaram a pedir a demissão do cargo de directora adjunta, logo após a nomeação de António Ramalho, para além de não querer ficar ligada à eventual saída de serviços e da própria sede da DRAPN.“Hoje em dia, com as novas tecnologias, a sede está onde está quem decide e neste momento a sede está localizada funcionalmente em Braga apesar de na teoria ser em Mirandela” refere. Júlia Rodrigues diz mesmo que o primeiro sinal da possível deslocalização da sede aconteceu logo no dia da tomada de posse do novo director regional porque “já ocorreu em Braga e isso é lamentável” considera. 

São as primeiras explicações públicas de Júlia Rodrigues para o seu pedido de demissão de directora adjunta da DRAPN. A líder do PS de Mirandela deixa também um sinal claro que estará para breve o anúncio da sua candidatura à câmara da cidade do Tua.

Escrito por CIR