Governo defende concentração de zonas de caça em Mirandela

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Seg, 23/02/2009 - 10:29


Em Mirandela, o Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas defendeu a concentração de zonas de caça no país. Ascenso Simões rejeitou ainda a ideia de que a lei da caça não é responsável pela diminuição do número de caçadores em Portugal.

A curto prazo terá de existir uma gestão mais organizada e concentrada da caça em Portugal.

A ideia foi avançada pelo secretário de Estado do desenvolvimento rural e das florestas, em Mascarenhas, no concelho de Mirandela.

 

Ascenso Simões considera prejudicial existirem cerca de quatro mil zonas de caça no país, pelo que as organizações de caça têm de ganhar dimensão por forma a saberem aproveitar os cerca de 340 milhões de euros que a caça movimenta anualmente através das mais de 150 mil caçadores que percorrem o país. “Temos de ter uma gestão mais organizada e mais concentrada para responder melhor às situações e é necessário dar o salto nesta matéria”, adianta Ascenso Simões.

  

Para Ascenso Simões, a nova lei das armas não é a principal responsável pela diminuição do número de caçadores em Portugal, até porque, para o secretário de Estado do Desenvolvimento rural e das florestas ela é benéfica para o país. “A nova lei não se destina a ir contra o interesse dos caçadores “, começa por explicar. “O principal problema da caça hoje é de relevância social, acompanhamento dos processos de caça, de ordenamento, de dinamização dos espaços rurais e não da lei das armas”, continua.

  

Declarações de Ascenso Simões, ontem, num encontro com organizações de caça, na nona edição da Feira do Tordo, um certame que aproveita esta época para promover os produtos locais e que tem vindo a ganhar nova dimensão.

Escrito por CIR