Qua, 28/05/2008 - 09:40
Na altura a Câmara Municipal de Carrazeda abriu um inquérito e pediu uma análise detalhada ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O presidente da Câmara, Eugénio de Castro, diz que até ao momento não foi possível atribuir responsabilidades. “Nós pedimos na altura uma inspecção ao edifício a uma entidade sem qualquer suspeita que demorou largos meses a fazer o relatório, mas não é conclusivo”, garante o autarca referindo que “alguns argumentos inclinam-se para a responsabilidade do empreiteiro, outros tenderão a responsabilizar o técnico que fez o calculo de estabilidade”. “Na dúvida, a câmara deliberou entregar isso a um advogado que está a estudar o processo para ver a quem se atribui a responsabilidade, ou se é a ambos”, assinala Eugénio de Castro.
À espera de apurar o culpado, a Câmara já reatou a obra, que deverá custar bem mais que os 250 mil euros iniciais, embora Eugénio de Castro não especifique quanto. “Vamos tentar avançar a outra obra, está em curso uma nova empreitada no museu”, realça o presidente da Câmara garantindo que “este ano ainda não deverá estar pronto, ao ritmo a que estão a decorrer os trabalhos não me faz acreditar que este ano seja possível”.
O Museu de Vilarinho da Castanheira destina-se a acolher um conjunto de artefactos ligados à actividade rural do concelho de Carrazeda de Ansiães, para evitar que se perca.