Sex, 28/03/2008 - 08:27
Mas o principal visado foi o presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro por “não terem conseguido desenvolver as suas terras e Carrazeda está cada vez mais deprimida” e, acrescenta, “como não conseguiram manter empresas e desenvolver a economia, não têm receitas então precisam do dinheirinho da EDP para continuarem a manter as suas clientelas e pagar jantaradas da câmara”, afirma o dirigente da Quercus.João Branco considera ainda que Carrazeda de Ansiães “seria o concelho que mais teria a ganhar com a manutenção da linha do Tua se fizessem o tal interface na própria povoação do Tua com um cais”. O representante da associação ambientalista entende que se assim não for “os turistas não vão parar em Carrazeda”.
O presidente da camara sorri às críticas de João Branco. “Parece de um fundamentalismo primário e estou farto desta demagogia barata”, responde Eugénio de Castro. O autarca acusa João Branco de não conhecer o concelho de Carrazeda e lembra que o projecto da barragem do Tua já tem mais de 20 anos e “gostava de saber onde é que andava o sr. João porque era nessa altura que devia ter contestado a barragem não era hoje”.